segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Povo brasileiro: respeitador, educado e sincero - uma história baseada em fatos reais

              13 de setembro de 2013, uma quinta-feira nublada na cidade do Rio de Janeiro. Era dia de rock num Rock In Rio acontecido no Rio (pode parecer redundante, mas nem sempre é...) e a grande atração do dia foi o Metallica.
           Antes deles, porém, o palco Mundo nos reservou a apresentação maravilhosa do Sepultura, acompanhado dos franceses do Tambours du Bronx. Após o show dos brasileiros com participação eufórica do público, veio o show teatral da banda Ghost BC, desconhecida da maioria dos presentes. Plateia em um silêncio respeitoso, até que a animação voltou com o Alice in Chains, que precedeu a grande atração da noite.
              O simpático vocalista do Metallica em certo momento diz que gostaria de ter assistido a mais shows que aconteceram no dia, mas que conseguiu ver a apresentação das duas anteriores. E pergunta ao público: O que acharam do Ghost BC?
                  Com toda a sinceridade e educação possível, a plateia responde "não", ao que o desconcertado vocalista responde "pobre Ghost"........

                 Há não muito tempo atrás (2001), Carlinhos Brown foi recebido com garrafadas no Rock in Rio. Esse ano, o Ivo Meirelles tocou uma música do Brown sem incidente algum. Se isso quer dizer alguma coisa (e este otimista aqui acredita que sim), parece que em 12 anos evoluímos um pouquinho, respeitando aquilo que a gente não gosta sem atacá-lo por isso.
               Parece que aprendemos a recepcionar melhor as pessoas. Só não pergunte nossa opinião, porque aí a verdade pode doer.......

domingo, 8 de setembro de 2013


DOM QUIXOTE DE LA MANCHA

 

Às vezes acho que não me encaixo nesse mundo

Ah! Esse mundo é tão irreal

Às vezes penso que não entendo o que acontece

O que acontece não é normal

Ao que tudo indica nada se explica

Mas se acredita que está tudo legal!

 

Às vezes creio que vejo a luz no fim do túnel

Bendita luz que vem me cegar

Às vezes sinto os instintos vindo à flor da pele

A flor começa a se despetalar

Ao que tudo indica ninguém acredita

Mas se irrita se alguém duvidar

 

No meu universo perfeito não há dor no peito

Nem é preciso parar de sonhar

Depois da tempestade vem a calmaria

E não a sensação que vai piorar

 

E como eu quero viver?

Feliz por ter tentado ou desistir e ser frustrado?

Mas quem eu quero ser

Decido a cada dia até o dia em que eu morrer.