sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Resultado da enquete

Salve, salve, simpatia!





Sim, foi realmente uma tragédia
2 (40%)
Um pouco, acho que não era pra tanta comoção
2 (40%)
Não, era um bando de universitário bêbado que se deu mal numa chopada mal organizada
2 (40%)
Nem sei do que você tá falando
0






    Na primeira enquete deste blog, perguntamos sobre o incêndio na boate lá do Rio Grande do Sul. Isso serviu para eu descobrir quantas pessoas leem minhas loucuras (OBRIGADO AOS MEUS 6 LEITORES!), mas também me fez refletir um pouco.

    De fato, encheu o saco a superexposição que a mídia fez do caso. Como questionei no facebook: se a tragédia tivesse acontecido num baile funk de uma comunidade qualquer duvido que a repercussão seria a mesma.

     Por outro lado, concordar que o caso não merecia atenção alguma é complicado.

      No outro dia vi um filme de animação chamado Superman contra a Elite, que mostra o surgimento de um novo grupo de super-herois. O legal do desenho é que as pessoas começam a questionar a importância do Super Homem, afinal ele sempre prende os vilões, mas estes sempre escapam e voltam a perturbar a população.

      O novo grupo, por outro lado, mata os vilões, o que acaba de vez com o problema. A população dá o maior apoio à Elite e manda o Super Homem ir catar coquinho, dizendo que ele tem que se aposentar.

      É um retrato do mundo em que vivemos, onde as pessoas buscam sempre a solução mais fácil para seus problemas e os valores estão completamente falidos e desacreditados. O que dá margem para alguns absurdos acontecerem.

      Eu nunca entendi como pode ser considerado normal os Estados Unidos assassinarem o Sadam Hussein ao vivo para todo o mundo. Ou prometerem que vão matar o Bin Laden e realmente cumprirem. E nada acontece com eles!

      Fica fácil entender o ódio de alguns povos do Oriente Médio contra o Ocidente assim: assassinos saem impunes por terem assassinado outros assassinos. Quem é mocinho e quem é bandido nessa situação?

       No desenho, Super Homem vai até às últimas consequências para provar o quanto isso tudo está muito errado, como mostra a imagem lá em cima.

       Quantos de nós estão dispostos a defender seus ideais, a defender seus valores, SEM se corromper?

Se eu falei um monte de besteira, me xinga aí embaixo. Se até que fez algum sentido, comenta aí.

Se prefere minhas piadas sem graça ou meus desenhos mal feitos, não se preocupe! Amanhã voltamos com o bom humor. É que o carnaval não é minha praia. Como canta o Luiz Melodia:

"Carnaval, carnaval, o carnaval
Eu fico triste quando chega o carnaval".

Até

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